quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Hotel Axis. Tornouse uma referência.


Chegando a Viana, atravessando a ponte Eiffel, pódese ver na fachada que se mostra a o rio, um par elementos que se realçam,  para a esquerda, o Hospital, o prédio Coutinho, um edifício dos anos 80, e, exatamente onde estava antes a estação de autocarros, o Hotel Axis (acabado no 2008) mostrado-se como uma fachada quase plana, com balanços. São objetos estranhos na paisagem.

Um deles foi definida como um elemento que perturba e constipa a, e que se quer demolir, o outro,  pode ser definido como apenas isso, mas é um elemento que é respeitado.

Curiosamente, o edifício que fica quase 30 anos em pé é o perdedor do ponto de vista dos líderes políticos. Os seus interesses estão à procura de uma jóia de construção, um elemento ícone , um edifício de autor. É um processo de "eu quero e eu também posso ter" que se tornou um vírus a partir do qual todos os municípios se querem contagiar e que não se sabe quanto tempo estes edificios vam a ser modernos e pasar a ser correntes.

 Assim, chegouse a que Axis construira o seu hotel. O caráter especial, a intenção de destacar, façerse ver, coincide com os pontos de vista dos dirigentes no ponto de vista de um hotel "moda" que é patrocinado.

O Hotel Axis é descrito como " uma pilha de volumen en balanço, que criam um efeito de Lego, permitindo que mude a forma do hotel dependendo da perspectiva." Este comentário que se faz pode ser interpretado como que a  forma é uma brincadeira de crianças, e por outro lado, comentar que os Lego tambén podem ficar direitinhos.

VHM estudo produziu um edifício que cumpre a sua principal intenção, de construir um edifício atraente e inovador. Além de conter 88 quartos, business center, ginásio, estacionamento, bar e restaurante, e ser  um dos maiores edifícios em Viana com 19.480m2, o edifício é o resultado de uma série de projetos de diversas disciplinas, arquitectura, paisage e  decoração, que resultaron no hotel que se tornou uma referência em Viana.

Tornou-se uma referência. Ao custo de formas sugestivas, ja que a partir de certos pontos de vista é longo e magro e a partir de outros parece máis voluminoso e irregular, mas também destaca com as suas chamadas de atenção com muitas  luzes de néon.

Tornou-se uma referência. Como um objeto estranho, o resultado do diálogo e da crítica popular. Ha comentários do ponto de vista formal e do ponto de vista dos usuários. "Através das janelas ousso os carros e o vento", "o corredor é muito frío", "nao posso sair à varanda."




Estes últimos comentários fazen ver o edificio desde máis perto, aproximarse aos detalhes e preguntar-se se, aquilo que e um jogo de crianças acaba sendo uma mostra de estrutura tão caro, e não fornece as coisas necessarias para o conforto e diversão dos usuários.

Apenas com a idéia de criar um edifício que se destaca, não justifica o programa, não justifica não tenha boas condições acústicas, não justifica que eles têm grandes banlanços que provocan sombra ó norte.

Com maior interesse pelo conforto e diversão completa das superfícies criadas pelos grandes balanços, seria bom para resolver varandas de vidro que não se vejam, o que mantém o volume puro, mas ao mesmo tempo seja um edificio completamente útil para os seus usuários , ja que não ha tais razões não poder abrir o edificio para os seus grandes terraços.

Buscando a perfeição dos volumes, poderia esperar-se um volume adequado á sua textura, a coerência que se tenta encontrar internamente, com a lousa preta, o vidro con e tons verdes que dão uma cor de conjunto, mas que pouco tem a ver com o ambiente minhoto onde ela está. Por esta razão, afirmase como objeto destacado entre o contexto.

Saindo de Viana, penso que, possivelmente, o hotel espera que os seus prédios vizinhos medrem, e parar de sentir-se como o maior, pode ser que, do ponto de vista da paisagem deixe de ter muito impacto, mas que já está estabelecido como um ícone de construção não precisa de continuar a destacar, ou pode ser que, como o edificio Coutinho, se siga vendo como um objeto emergente ao que,  ao longo dos anos, deija de ter aquele brilho e se desejará remover.

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