quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Hotel Axis. Primeiro contacto

 Busca o simple com uma gran complexidade

Quando vemos o edificio no seu entorno troca a nosa
imagem del pois não e o que se pode perceber nas fotos
"de arquitectura" como se conhecem.


sábado, 5 de novembro de 2011

SPINPARK, Spinpark Incubadora de Empresas 2008 Parque industrial da Gandra, Taipas , IMAGO Atelier de Arquitectura, André Fontes e António Fontes

Na entrevista que tive recentemente com o arquitecto André Fontes perguntei-lhe " O porquê desta fragmentação no exterior e a razão de ser daquele grande vazio no interior e se corresponde ao programa e funcionalidade das actividades ai desenvolvidas...? "

Na conversa com o arquitecto, varios conceitos foram surgindo assim como a explicação através de desenhos e esquemas para as escolhas feitas.



Nesta primeira abordagem ao blog.spot, vou unicamente mencionar algumas das palavras chaves mencionadas e umas imagens da interpretação que fiz da ideia do projecto do arquitecto e relacionar-las com a obra.





  • Árvores
  • Luz/Sombra
  • simetria
  • Centro
  • Identidade do lugar
  • Espaço público
  • Praça
  • Funcionalidade

































aeiou.pt José Branco
desafio1por365.wordpress.com candeeiro de rua
Identidade -digital-crescebrasil-0084.jpg ikadu.net
Imagem cadeira e pavimento Google www.1280&bih=705
Montagem das duas imagem pela autora
meninasdamureta.blogspot.com Mãos dadas


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Museu do Côa, 2010, Vila Nova de Foz Côa, Camilo Rebelo e Tiago Pimentel

Edifício Miralles, 2003 , Campus Universitário de Vigo, Espanha, Enric Miralles & Benedetta Tagliabue

Escola Básica de Leça do Balio

2010, Leça do Balio
aNC arquitectos
Recreio Coberto e Pátio
Foto: aNC arquitectos





Marta Machado








(Desenhos fornecidos por aNc arquitectos)

Monitorization Environmental Interpretation Center (MEIC)

2005, Vila do Conde, NPS Arquitectos: Rui Neto, Odete Pereira, Sérgio Silva








(Imagem: npsarquitectos)

Edifício Viriato

Rebordosa, Paredes; 2007;
Nuno Brandão Costa








fotografia: Arménio Teixeira


Adriano Peixoto Silva





Centro de Arte Comtemporânea Graça Morais; 2008; Bragança; Arq. Eduardo Souto de Moura

Imagem: Luís Ferreira Alves

Andreia Figueiras

Sede Vodafone, 2010, Porto, Barbosa & Guimarães


Fotografia por FG + FS


Centro de Saúde de Vila do Conde; 2008; Vila do Conde; Arq. Paulo Providência


(fotografia:Bruno Aguiar)






Câmara municipal de Boticas ; 2008; Boticas; Arq. Belém Lima










Imagem: Fernando Guerra / FG+SG




Jorge Alexandre Ramos Cavalheiro

Centro de estudos Camilianos, 2007, V.N. Famalicão , Álvaro Siza Vieira


Fotografia por FG + FS

Biblioteca Municipal de Viana do Castelo

Biblioteca Municipal de Viana do Castelo
2008, Câmara Municipal de Viana do Castelo
Álvaro Siza Vieira










imagem: Nuno Pires

Galeria Mário Sequeira


Galeria Mário Sequeira; Carvalho Araújo; Braga;1997

[DESCRIÇÃO]

Fotografia: Pedro Lobo

Hotel Axis

Jorge Albuquerque
2003-2008, Viana do Castelo
Fotografia: Nelson Garrido









CentroRegional do Sangue, 2004, Porto, ARX 
Fotografia de: Fernando Guerra / FG+SG

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Incubadora de Empresas, Manuel Graça Dias, Vila Verde (2006-2008)



o projeto no CONTEXTO

A Incubadora de Empresas IEM – Instituto Empresarial do Minho, trata-se de um projeto financiado por instituições privadas a fim a desenvolverem em conjunto, um espaço que permite a instalação de pequenas e/ou microempresas nos primeiros anos de existência.


Localizado estrategicamente em Soutelo, Vila Verde, às portas da cidade de Braga, é o primeiro edifício do que será no futuro um Parque Industrial, que se pretende dinamizador e estimulador de um crescimento económico e social da região.









Este edifício projetado para custos controlados foi encomendado diretamente aos arquitetos Manuel Graça Dias e Egas José Vieira, tendo como principal premissa “o mínimo de esforço para um máximo de resultados”.



a FUNÇÃO FORMAlizada

Pela foto aérea (2) é possível perceber a simplicidade formal do projeto; voltado para a Estrada Nacional 101, trata-se de um edifício em forma L, com momentos de exceção no encontro dos dois braços que distribui.

A entrada definida por uma rampa irregular, desafoga num pátio protegido dos barulhos: um espaço mais recatado, ao qual uma outra rampa se vai deslaçando da regularidade que o edifício transmite formalmente.
A visita ao edifício é marcada pelo impacto que este tem na paisagem em que se insere. A sua volumetria e a estética da fachada utilizada, são pontos chave, que permitem a sua perceção ainda na EN101. Um marco no território e uma chamada de atenção que vai sugerindo, à medida que a aproximação é feita ao mesmo, permite que não hajam dúvidas da sua existência. O tratamento do desenho destaca o conjunto, através da utilização de azulejo (material barato e vantajoso enquanto revestimento) azul e branco e o recurso à seriação de uma ilusão ótica.
Um enorme vão é rasgado na fachada Poente (de frente para a rua), marcando a entrada, onde umas escadas simples e diretas descomplicam a rampa que lhe está adjacente.












Uma vez no seu interior, fica clara a distinção: a rótula sugere um momento de encontro, que concentra os espaços comuns, sendo eles uma secretaria/receção, uma sala de administração, um espaço espera, o bar e a sala polivalente (5).
O espaço comum de caráter público, encontra-se bem articulado funcionalmente, de fácil acesso, a partir do qual, dois corredores em duas cotas, onde se distribuem as salas de incubação.




A articulação do espaço comum com os corredores à cota superior é feita através de uma escadaria escultórica que remata a sua forma na cobertura, “escavando-a”, originando entradas de luz indiretas (ou praticamente inexistente, dada a necessidade de colocação de enormes candeeiros nessa reentrância).(6)
As aberturas adjacentes do encontro dos dois volumes emolduram a paisagem envolvente, quer natural, quer construída, sugerindo pequenos retratos do local.

Uma vez nos corredores, estes enquadram no seu enfiamento os campos que envolvem o conjunto, uma paisagem natural característica deste um meio rural (capa). Na cobertura do segundo piso, um desenho sugere a existência de claraboias que iluminariam o escuro percurso de acesso às salas, mas que no entanto se encontram fechadas, devido ao sistema de ar condicionado.








As 19 salas de “incubação”, encontram-se divididas em espaços de 20 ou 40 m2.
As salas de maiores dimensões, menos procuradas, uma vez que muitas das empresas que aqui se encontram são constituídas por uma ou duas pessoas, têm a possibilidade de serem divididas em duas salas independentes , dada a particularidade de se fazer incluir no projeto dois acessos diferenciados e um membro central na cobertura a partir do qual poderão ser alinhadas estantes divisórias ou outro tipo de mobiliário que permita essa mesma distinção espacial. (7)







De mobiliário simples e prático, as salas de maior procura encontram-se voltadas para o pátio central, pela paisagem enquadrada.


O tratamento dos vãos e o controle da luminosidade é feito em função da sua posição e consequentemente da exposição solar a que está sujeito. Os alçados são então diferentemente pontuados por persianas verticais orientáveis (W) ou palas inclinadas fixas (SW e E), enquanto que os vãos voltados a NE não possuem proteção e por isso um desenho de fachada mais limpo. (8)


IMPLANTAÇÃO de uma estratégia
em FUNÇÃO do conhecimento popular


“A Incubadora de Empresas de Vila Verde é conhecida como o edifício dos quadradinhos.”
Filipe Silva, gerente do IEM







Uma interpretação com base nos ensinamentos da doutrina académica adquiridos e com os quais a arquitetura contemporânea portuguesa se tem enraizado, ensinada e difundido, assenta em premissas básicas como a implantação do edifício e a preponderância da sua função.
Princípios sobre os quais a Escola do Porto tem baseado o ensinamento da arquitetura e consequentemente a partir dos mesmos esta se tem vindo a manifestar nos edifícios contemporâneos.

E não estivéssemos a falar de “CONTEMPORÂNEA”, onde se percebe um padrão atípico de abordagem à arquitetura, mas que não vai contra ela, tirando partido das ferramentas que esta dispõem para a definição de uma imagem enquanto tema e assunto.

A clara definição e distribuição do programa e das suas funções articuladas ou independentes, revela um estudo pormenorizado que vai desde a ideia de aproximação ao edifício até à relação que este estabelece com o exterior. No entanto, quando a aproximação física é feita, revela a artificialidade com que estes temas são trabalhados: o contacto com o chão por trabalhar, o estacionamento e passeios indefinidos, a relação da cota da estrada com a cota de implantação do edifício, entre outros.
A Incubadora de Empresas, um projeto claramente controverso, pela estética forçada a que apela, onde dois objetivos são trabalhados, interpretando "para quem" e "para o quê" o edifício arquitetónico se dirige.





















A subversão da função da arquitetura pode estar subentendida, o que tristemente reflete a incapacidade dos arquitetos em transmitir às pessoas as suas intenções, onde o conhecimento transmitido é posteriormente adquirido quando falseia os princípios da mesma.

Um MANIFESTO à academia que estes arquitetos representam, à perda da capacidade de se ligarem às pessoas de uma forma legítima.

“O desenho da fachada é uma mais valia para a sua divulgação, vai de boca em boca , e toda a gente o conhece e facilmente identifica, e vêm cá ver de que se trata.”
Filipe Silva, gerente do IEM